2015
Por Cristyam Otaviano - dezembro 08, 2018
Esse texto foi escrito em algum dia de Dezembro de 2015, achei perdido no meio de rascunhos e decidi postar.
Ultimamente tenho pensado em como foi esse ano. E porra, fui um ano foda. Começar o ano com tendências suicidas e terminar o ano com aquele sentimento de “porra que ano foda e olha que nem acabou” é de encabular qualquer um. Que sorte que cheguei aonde estou, mas chegar aqui fácil não foi.
2 de Fevereiro |
Bom, mês a mês o tempo foi passando, semanas às vezes pareciam meses, e esses pareciam nunca mais ter fim. Dia a dia eu conquistava o novo. E a cada dia que me era permitido viver eu vivia. Fiz novos caminhos, conheci pessoas novas, pessoas boas e outras nem tanto. Fiz novos e bons amigos.
Vi-me deitado na grama olhando as estrelas, me vi gritando em um carro a 120 km/h, gritando por em fim estar feliz pelo simples fato de estar vivo. Um ano repleto de descobertas, afirmações e experiências. Fiz coisas das quais não me orgulho, outras que jamais imaginaria fazer. É, eu atirei muito no meu próprio pé.
28 de Setembro |
Um ano de aventuras. Perdi a conta de quantas vezes corria pedalando pelas ruas da cidade as 11 da noite procurando não perder o ultimo ônibus de volta pra casa. Muitas vezes saia, somente com uma bolsa, cheia de mulambos, pra não voltar tão cedo, e eu ia. Como dizem, só sentimos falta de algum lugar depois de passar tempos fora dele, e eu voltava pra casa, meu porto, como um gato volta pro seu lar depois de dias sumido.
Precisei de tempo para me descobrir, de tempo para pensar nas decisões e para deixar de ser eu. Tempo para parar com os remédios, e digo sentir-se feliz independente de remédios é uma experiência libertadora.
14 de Junho |
Permiti-me. Experimentei do novo sempre que podia, musica erudita, lugares novos e pessoas diferentes e pouco me arrependo por isso. Às vezes aquele um por cento, burro, vomitava de baixo da mesa enquanto geral curtia o safadão.
Aproveitei o free da vida. Fui a shows incríveis sem gastar nada, dormi certas vezes leve por coisas bobas, pelo menos pra mim, como abraçar um estranho pedinte na rua.
8 de Dezembro |
É filhote. São tantas coisas que fica complicado organizar o pensamento pra...
2018 - Não houve um fim pro texto mas uma frase que deixei em 2015 traduz muito bem o que esse ano foi para mim...
“E que 2016 seja tão incrível quanto os anos mais incríveis da minha vida”
0 comentários