Verdade

Por Cristyam Otaviano - janeiro 20, 2018

Hoje acordei querendo falar sobre a verdade. Falar de verdade. Coisa que não precisa, ela é tão ela, que fala por si, não requer explicares ou justificativas. É ela e pronto, independente, exata, dura e fria como um diagnóstico. 

É quase que um poder, um ser de verdade tem autoridade e força de um daqueles super-heróis de filme, que aparece quando precisamos. Foi verdade, foi tudo verdade, assim como esta sendo, a vida é muito pequena para se esconder ou mascarar fatos.


Cada palavra dita, cada toque, cada confissão foi tudo verdade, aconteceu, não precisa de provas, não ficou duvida por aqui, era e pronto. Negamos, mas a verdade precisa ser aceita. Ela mora aqui, em cada história contada, cada descoberta feita. Existo, pois, sou feito de verdade, a mesma que me fez. Vive nas coisas sem razão, naquelas que fazemos sem motivos ou explicações.  O passado é uma verdade.

Agir com sinceridade, ser quem você é, não esconder ou mesmo omitir faz de ti verdade. Nessa hora te chamam de trouxa. Quem vive por inteiro, aproveita cada dia como se fosse o último, vive. Existem pessoas que vivem e pessoas que são só volume. A ciência existe para explicar a verdade por trás do desconhecido. Existem mentiras que contamos a nos mesmos. A pior e mais corrosiva de todas, fazem parte de um mundo que não acontece, onde não existimos. Não se vive de mentira.

Foi verdade a dor que senti, quando disse que te amava, e que era a única pessoa que me importava. Foi real quando disse que fiz coisas só fiz porque queria faze-las ainda que ninguém acreditasse. O maior calmante de todos é a consciência limpa, de saber onde a verdade habita, mesmo quando tudo mostra o contrário.

Fui eu mesmo, e não peso minha consciência por isso, pelo contrário, estou na mais pura paz aqui, por ter feito tudo assim e não precisar pedir desculpas pelo que não aconteceu, ter criado verdades que não aconteceram. Por ser sincero, verdadeiro e fazer cada coisa da forma que eu achava mais coerente.


Eu fiz, e sei que fiz, foi verdade, posso dormir tranquilo, mesmo que todos digam e acreditem o contrário, a verdade é ela e não precisa de explicação. Sempre carreguei duas versões dos fatos comigo, boas e ruins. Há horas que é melhor bancar o maldito, que o simpático e paciente com todos. Já assumi versões de histórias que não fiz, já tive como verdades mentiras que contei só pelo simples fato de precisar agradar, o ego insatisfeito de alguém ou mesmo por fim a discussões exaustivas. Acredite, toda história tem duas versões, e então:

Qual versão da história você escolhe?

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