Não crie expectativas e, de repente, surpreenda
A poucos dias comecei a escrever meu livro. Nele vou colocar um puco de cada parte de mim. Sei que é como cair de paraquedas em uma ilha deserta cheia de desafios a se enfrentar mas eu tenho um "você tem que fazer isso" gritando dentro de mim. Vou tentar, tentar, tentar... quantas vezes for possível. As chances de tornar-me um "escritor gigante" sendo eu um anão no meio de tantos talentos são minimas ou se não dizer impossíveis. Tentarei tornar ele um livro espetacular, mas será difícil pois sou marinheiro de primeira viagem. Faço esse livro em quase segredo já que algumas poucas pessoas sabem, outras não. Eu gosto de desafios ai é um onde eu sou meu próprio inimigo.
Ele vai ficar uma sopa de emoções ora impressionante, ora triste, ora empolgante e ora desafiador. Escrevo esse livro quase que como uma diversão, como tudo que faço, por mais seria que seja a tarefa. Não sei o que me espera no final, é como se eu saltasse em um buraco escuro sem saber o que me espera no fim, mas uma coisa eu sei se alguma editora vier a aceitar o livro ficarei feliz com o resultado.
Crio expectativas, mas eu sei também que posso quebrar a cara, já fiz isso muitas vezes sei me dar com essa situação. Faço esforços para não esperar nada do fim dessa historia. "Não crie expectativas, e de repente surpreenda." Digo sempre isso pra mim, as vezes chega a funcionar. É isso que farei, tudo em segredo até que alguém chegue pra mim, com o livro na mão, e diga que o escritor tem o mesmo nome que eu.
Não quero falsidade, por isso não contarei nada a ninguém, não quero amigos dizendo que irão adorar ler o livro ou que com certeza comprariam um exemplar. Quero surpreender as pessoas ao final de tudo isso e claro me divertir. Não tenho ambição mudar o saldo da minha conta, não quero sair na capa da revista e muito menos me tornar uma outra pessoa, quero continuar a ser eu, sem mais nem menos. Faço isso como se fosse uma válvula de escape das minhas emoções, e por que gosto disso.
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